O Banco Central (BC) já calcula, para efeito de monitoramento das instituições financeiras, um indicador estrutural de longo prazo que, pelos parâmetros do acordo de Basileia 3, só se tornará requerimento mínimo em 2018. Foi o que disse nesta manhã o diretor de Fiscalização do BC, Anthero Meirelles, durante palestra que fez no 4º Congresso Internacional de Gestão de Riscos que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) realizado nesta terça-feira, 30, em São Paulo.
O indicador, que já é calculado pelo BC e divulgado no Relatório de Estabilidade Financeira (REF) – o mais recente foi divulgado no último dia 17 -, faz parte do cronograma de Basileia 3 e se baseia no Net Stable Funding Ratio (NSFR). Nos fóruns de discussões internacionais, de acordo com o BC, nem está fechado ainda. “A expectativa é de que este indicador se torne um requerimento mínimo (de avaliação e monitoração das instituições financeiras) em 2018”, disse um técnico do BC escalado por Meirelles para dirimir as dúvidas dos jornalistas que fazem a cobertura do evento.
No Brasil, a autoridade monetária é capaz de calcular o indicador com base em dados granulados do NSFR e câmaras de liquidação e custódia.