Cabeça de chave do US Open, Thomaz Bellucci teve uma estreia relativamente tranquila no último Grand Slam do ano. O britânico James Ward não apresentou muita resistência, mas as dores nas costas voltaram a atrapalhar o brasileiro, que precisou de atendimento médico no terceiro set. Mesmo assim, venceu por 3 a 0, com parciais de 6/1, 7/5 e 6/3, em pouco mais de duas horas de partida.
Número 135 do ranking mundial, Ward era praticamente um desconhecido de Bellucci. O britânico de 28 anos fez, diante do brasileiro, a sua estreia em uma edição de US Open. Na carreira, disputou duas vezes o Aberto da Austrália e jogou Roland Garros em uma oportunidade. Em Wimbledon, na grama, é figurinha recorrente, mas só venceu dois jogos.
Já Bellucci, que atualmente ocupa o 30.º lugar do ranking mundial, tenta encerrar um incômodo tabu: em sete participações no US Open, nunca passou da segunda fase. Em Grand Slam de forma geral, essa sequência vem desde Roland Garros de 2011.
O brasileiro, entretanto, terá que driblar as dores lombares. Na semana passada, ele chegou até as quartas de final do Torneio de Winston-Salem, mas, por conta desse incômodo, acabou sucumbindo diante do tunisiano Malek Jaziri.
Em Nova York, seu próximo adversário será o japonês Yoshihito Nishioka, que surpreendeu o francês Paul-Henri Mathieu por 3 sets a 2 (6/4, 2/6, 6/7 (7/9), 6/1 e 6/2). O oriental tem apenas 19 anos e nunca havia passado da primeira rodada. Mas, nesta temporada, se acostumou a ser algoz de brasileiros em Grand Slam. Venceu André Ghem em Wimbledon e Guilherme Clezar em Roland Garros, mas sempre no qualifying.