Estadão

BID será principal parceiro técnico na implementação do programa de hedge, diz Goldfajn

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) será o principal parceiro técnico na implementação do programa de hedge cambial lançado nesta segunda-feira, 26, e que vai lidar com questões de riscos de meio ambiente, entre outros, disse o presidente da instituição, Ilan Goldfajn. De acordo com Ilan, o BID apoiará o programa em duas frentes, totalizando R$ 27 bilhões.

Entrará, por exemplo, com US$ 3,4 bilhões, que ajudarão nos derivativos e ativos. Outros US$ 2 bilhões serão destinados a operações de swaps e linhas de crédito para empresas.

"Vamos adquirir derivativos no mercado externo e repassaremos para empresas locais", disse o presidente do BID.

"O programa foi construído de forma coletiva, Fazenda, Meio Ambiente, BC. O BID participou desde o começo e esperamos que muito mais parceiros participem, o governo britânico e o Banco Mundial. Teremos a contribuição do Banco do Brasil e do BNDES", disse Ilan, acrescentando que o BID tem orgulho de ser o principal parceiro na operação da linha de crédito.

Para ele, lidar com a questão climática e assumir o risco nunca foi fácil, mas não há mais opção de ter investimentos com montante menor. "Temos a obrigação de pensar como resolver problemas antigos", disse.

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