O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou na sexta-feira, 13, que é uma prioridade de sua administração enfrentar a crise humanitária que se desenrola na Faixa de Gaza em meio a guerra entre o grupo terrorista Hamas e Israel.
Biden discursou em um evento na cidade da Filadelfia para promover um programa de 7 milhões de dólares para impulsionar o desenvolvimento e a produção de combustível de hidrogénio nos EUA, e comentou a situação dos palestinos na Faixa de Gaza por conta dos sucessivos ataques aéreos de Israel no enclave palestino após o ataque terrorista do Hamas contra o território israelense no sábado passado, 7, que deixou mais de 1.300 mortos.
O presidente americano afirmou que orientou a sua equipe a trabalhar com os governos de Israel, Egito, Jordânia e com a ONU para aumentar a ajuda humanitária às pessoas afetadas pela guerra.
"Não podemos perder de vista o fato de que a esmagadora maioria dos palestinos não tinha nada a ver com o Hamas", disse Biden. "E eles também estão sofrendo como resultado."
Biden atacou novamente o grupo terrorista Hamas, dizendo que o grupo que controla o enclave palestino faz o grupo terrorista Al-Qaeda "parecer puro".
Biden afirmou que conversou com os familiares de 14 cidadãos americanos que estão desaparecidos após os ataques do movimento terrorista Hamas em Israel e descreveu a ligação como "dolorosa. O presidente americano prometeu fazer de tudo que pudesse para que os reféns retornassem a Israel.
As famílias "estão em agonia", disse ele. "Não vamos parar até trazê-los para casa".
Parentes de israelenses sequestrados durante o ataque de terroristas do Hamas no fim de semana passado pediram ajuda para a ONU em uma audiência na sexta-feira para que os reféns israelenses na Faixa de Gaza possam retornar a Israel.
O israelense Yossi Asher afirmou por vídeo a diplomatas da ONU que não dormiu nem comeu desde que sua esposa e suas duas filhas pequenas desapareceram no sábado, 7, enquanto visitavam a sogra dele no sul de Israel.
Sua esposa ligou para dizer que eles estavam trancados em um bunker depois que terroristas do Hamas entraram na casa e ela ouviu tiros, disse Asher. Ele disse que mais tarde viu um vídeo da sua esposa e filhas, serem colocadas em um veículo, e rastreou o telefone da sua esposa até Gaza.
"Não sei se ainda tenho mais lágrimas", disse ele. "Estou exausto e só quero abordar quem puder me ouvir na comunidade internacional. Por favor, traga de volta minhas filhas."