O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta terça-feira, 21, que, um ano após a invasão da Ucrânia pela Rússia, o líder russo Vladimir Putin não tem dúvidas da força dos Estados Unidos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). "Putin quis que Otan acabasse, ele achou que a Otan estaria dividida, e ao invés disso, está mais unida que nunca", afirmou Biden em discurso realizado no Castelo de Varsóvia, na Polônia, onde o presidente dos EUA está desde a manhã de hoje, após realizar uma visita surpresa à capital da Ucrânia, Kiev, na segunda-feira, 20.
Biden comentou os esforços dos EUA e da Europa para se tornarem menos dependentes do gás russo. "Ele Putin achou que poderia usar a energia como arma, mas em vez disso estamos trabalhando juntos para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis", declarou.
O presidente norte-americano também ressaltou a "força" da Ucrânia e das democracias que apoiaram o país. "Um ano atrás o mundo estava esperando que Kiev cairia, mas eu estive lá agora, e posso dizer que a cidade continua forte e, mais importante, livre". "Quando a Rússia invadiu, o mundo inteiro ficou em teste. A Europa, a América, a Otan, todas as democracias estavam sendo testadas", afirmou o presidente norte-americano. Um ano depois, provou-se que houve união da democracia, segundo Biden. "Putin achou que seria fácil e estava errado. A democracia é forte demais".
Biden também reforçou o apoio à Ucrânia, dizendo que os EUA continuarão a apoiar o país "de forma convicta". "Ontem estive com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky e avisei que ficaremos firmes nesse propósito, não importa o que aconteça", reforçou.