O secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, disse nesta sexta-feira, 21, que a revisão do resultado primário de 2023 para um déficit de R$ 145,4 bilhões, representa um aumento de 1,3% para 1,4% em relação ao PIB.
Ele reiterou que o objetivo da equipe econômica é reduzir o déficit e ficar em torno de 1% do PIB. Para 2024, a meta é zerar o rombo nas contas.
Como o <i>Broadcast</i> (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostrou, a estimativa de déficit primário passou de R$ 136,2 bilhões para R$ 145,4 bilhões nessa reavaliação do bimestre. A meta de resultado para 2023 é déficit primário de R$ 238 bilhões. "Lembrando que a meta é de déficit primário de 2,25%, estamos muito aquém desse déficit", disse Bijos.
Ele explicou que no campo das receitas, houve redução na estimativa na ordem de R$ 2 bilhões. A maior redução aferida foi na arrecadação líquida do INSS, de R$ 9,3 bilhões, por causa da revisão da massa salarial nominal.
No campo das despesas, houve aumento da estimativa em R$ 7,2 bilhões. O maior acréscimo foi na previsão de compensação aos Estados e municípios pelas perdas de ICMS decorrentes lei que reduziu as alíquotas do tributo para combustíveis, energia, transportes e comunicação, com impacto de R$ 4,6 bilhões.