O bitcoin seguiu nesta quarta-feira, 28, sua trajetória de alta, ultrapassando a barreira dos US$ 60 mil, maior patamar desde novembro de 2021. A escalada é associada aos fluxos aos fundos ETFs em bitcoin à vista nos EUA, bem como às expectativas para o próximo halving.
Às 17h (de Brasília), o bitcoin subia 5,30%, a US$ 57.346,37 (R$ 282.924,05), enquanto o ethereum avançava 2,08%, a US$ 3.247,11 (R$ 16.019,94), de acordo com a <i>Binance</i>.
O CEO do deVere Group, Nigel Green, acredita que a criptomoeda poderá renovar sua máxima histórica nas próximas semanas. A maior cotação que o bitcoin já alcançou até hoje foi US$ 68.900, em novembro de 2021, segundo a <i>Dow Jones Newswires</i>. "Um dos principais impulsionadores do recente rali é o crescente interesse e envolvimento de investidores institucionais, através da introdução dos ETFs em bitcoin", comentou ele em relatório.
Para Green, a aprovação dos fundos em bitcoin à vista deu aos investidores institucionais formas mais acessíveis e reguladas de entrar no mercado cripto, trazendo mais liquidez e estabilidade ao mercado e potencialmente mitigando parte da volatilidade típica das criptomoedas.
Além disso, "os dados históricos sugerem que os halvings geralmente precedem corridas de alta substanciais", observou ele. O próximo halving é esperado para abril.