Estadão

Blinken promete apoio dos EUA à Moldávia para lidar com fluxo de refugiados da Ucrânia

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, prometeu neste domingo, 6, o apoio dos Estados Unidos à pequena república da Moldávia, que está lidando com um fluxo de refugiados da Ucrânia.

Blinken se reuniu com altos funcionários da Moldávia que estão pedindo ajuda internacional para lidar com mais de 120 mil refugiados da Ucrânia. O país também busca garantias de segurança contra uma possível agressão russa.

"Admiramos a generosidade da hospitalidade, a vontade de ser tão bons amigos para as pessoas que estão em perigo e, de fato, quero fazer tudo o que pudermos para ajudá-lo a lidar com o fardo que isso impôs", disse Blinken.

A Rússia tem tropas na Moldávia estacionadas no disputado território da Transnístria, e elas estão sendo observadas de perto enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, avança com a invasão da Ucrânia.

"Este é um assunto de alta vulnerabilidade e nós o observamos com cuidado", disse a presidente da Moldávia, Maia Sandu. Ela disse que ainda não havia nenhuma indicação de que os cerca de 1.500 soldados russos baseados na Transnístria mudaram de postura, mas enfatizou que era uma preocupação, dado o que está acontecendo na Ucrânia. "Nesta região agora não há possibilidade de nos sentirmos seguros", disse Sandu.

Embora seja militarmente neutra e não tenha planos de tentar se tornar membro da Otan, a Moldávia solicitou formalmente a adesão à União Europeia há apenas três dias, em uma tentativa rápida de fortalecer seus laços com o Ocidente.

"Enquanto enfrentamos essas circunstâncias sem precedentes, estamos firmemente comprometidos com nosso caminho para a integração europeia", disse a primeira-ministra Natalia Gavrilita. "Acreditamos que esta é uma agenda para transformar a Moldávia em um estado europeu moderno e próspero, baseado nos valores fundamentais dos direitos humanos e do estado de direito."

Blinken elogiou as aspirações europeias da Moldávia e disse que o país pode contar com o apoio dos EUA.

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