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Bloco do Bargaça mistura ritmos e atrai multidão na Vila Madalena

Na tarde desta segunda-feira (27), o Bloco do Bargaça animou foliões da Vila Madalena na zona oeste de São Paulo, com marchinhas clássicas, axé e pagode dos anos 1990, além de um carrinho de supermercado com estoque de cerveja acompanhando o desfile para os que pagaram R$ 40 pelo abadá.
O repertório passou por “Tiro ao Álvaro”, de Adoniran Barbosa, e “Superfantástico”, do Balão Mágico.

Com cadastro na Prefeitura para 500 pessoas, a folia recebeu um público muito maior porque incorporou dois blocos novatos, o “Meu Deu Onda” e o “Solteiras e Solteiros”. Só o primeiro tinha 69 mil pessoas confirmadas no desfile, mas a multidão no local também não ultrapassava as 2 mil pessoas. “Eles não tinham cadastro e se juntaram com a gente”, disse o produtor Ivo Schiabel.

O “Me Deu Onda” ganhou após o sucesso do hit de MC G15, que tem o refrão “chiclete” do “o pai te ama” (na versão light da letra). “A gente não aguentava mais ouvir essa música e resolveu fazer uma brincadeira”, disse o organizador Eduardo Cyr Rafael. “Tivemos a ideia, jogamos na internet e pegou”, afirmou Samuel William, do “Solteiras e Solteiros”.

Apesar da divulgação digital, o bloco foi bem “analógico”. Um jeep puxava os foliões ao som de “Olha a cabeleira do Zezé” e “Mamãe eu quero”. O repertório passou por “Tiro ao Álvaro”, de Adoniran Barbosa, e “Superfantástico”, do Balão Mágico. Em várias músicas, os cantores ficavam apenas no refrão. O ponto alto da festa, no entanto, foi mesmo quando cantaram o “Deu onda”.

Várias pessoas foram à festa fantasiadas – o Chapeleiro Maluco, de Alice no país das maravilhas, e o Barney, o dinossauro de programas infantis da TV, pararam para varias selfies com o público. Usando apenas uma placa no pescoço, com a frase “Abraço Grátis”, o autônomo Ícaro Bueno, de 29 anos, era dos mais animados. “É só demonstração de carinho”, respondeu Bueno se a fantasia facilitava a paquera. “Eu sou um casado”, riu.

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