Variedades

Blur de 2015 soa como 1990

Se o Oasis voltasse e lançasse um disco, saberíamos exatamente como Liam e Noel Gallagher soariam. Com o Blur, grande rival do Britpop, em meados dos anos 1990, contudo, a afirmativa seria impossível. Enquanto os irmãos de Manchester criaram uma estética uniforme, Damon Albarn e Graham Coxon, voz e guitarra, respectivamente, e mentes criativas do Blur, ousaram explorar diferentes rotas para suas canções.

Um novo disco, 12 anos depois do então último álbum, Think Tank (2003), era uma grande interrogação. Para qual lado do Blur iria em 2015? The Magic Whip, contudo, mostra que apesar das reinvenções de Albarn e Coxon em seus projetos solo mais recentes, a versão atual da banda é extremamente mais conservadora – e previsível.

Há canções que parecem ter saído do recente disco de Albarn, caso de My Terracotta Heart, cuja presença traz algum frescor à discografia do Blur, mas a grande parte parece ser sobra dos anos 1990. Pyongyang e Ong Ong, as melhores do álbum, mostram propostas interessantes, mas ainda é pouco.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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