O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai aceitar, a partir desta quinta-feira, 27, novas contratações do Programa Emergencial de Suporte a Empregos (Pese). Essa nova fase, porém, traz mudanças em relação ao modelo que estava sendo adotado até então.
O programa foi estendido até o dia 31 de outubro deste ano. O limite de faturamento anual das empresas beneficiadas foi ampliado de R$ 10 milhões para R$ 50 milhões. E as empresas passam a poder pedir o empréstimo em bancos diferentes daqueles em que pagam seus empregados.
A versão anterior do programa foi lançada como uma das primeiras medidas de enfrentamento aos efeitos da pandemia na economia.
"Com os ajustes realizados, o Pese aumenta seu alcance, tanto em termos das empresas e do número de folhas que podem ser financiadas, como na sua vigência, que foi ampliada até outubro, o que ajudará as empresas a amenizarem os efeitos da pandemia", afirma Marcelo Porteiro, superintendente da Área de Operações e Canais Digitais do BNDES.
Sob gestão do Tesouro Nacional, operacionalização do BNDES e supervisão do Banco Central, o Pese disponibiliza recursos para o financiamento de folhas de pagamento de pequenas e médias empresas com faturamento anual até R$ 50 milhões. Do montante total repassado, 85% são oriundos do Tesouro Nacional e os outros 15% das instituições financeiras participantes.
O financiamento é limitado a R$ 2.090,00 por empregado, o equivalente a dois salários mínimos, a cada folha de pagamento. As contratações dos empréstimos são realizadas na modalidade indireta, ou seja, através de um dos agentes financeiros que irão aderir ao programa.