Os economistas Carlos Thadeu de Freitas e Daniel Sigelmann deixaram o Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As vagas serão ocupadas pelo advogado João Laudo de Camargo e pela economista Heloisa Belotti Bedicks, ex-diretora-superintendente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Danilo Soares Pacheco de Medeiros foi eleito para um cargo de suplente que estava vago no Conselho Fiscal.
As mudanças foram definidas em Assembleia Geral Extraordinária de acionistas (no caso do BNDES, o único acionista é a União) nesta quarta-feira, dia 25, informou o banco de fomento.
O BNDES também comunicou que "unificou a composição dos seus conselhos para que haja um salto no seu modelo de governança corporativa e para promover economia de recursos públicos". Assim, BNDES, BNDESPar (empresa de participações societárias) e Finame (a agência de financiamento de bens de capital, que tem pessoa jurídica a parte) passam a ter conselhos com exatamente a mesma composição. Antes, as três empresas tinham conselhos de administração e fiscais distintos.
"Com isso, o número total de assentos dos Conselhos de Administração e Fiscal do Sistema BNDES cai de 45 para 17. Agora, nas três empresas, entre titulares e substitutos, serão até 11 assentos do Conselho de Administração e até 6 integrantes do Conselho Fiscal (3 titulares e 3 suplentes)", diz a nota divulgada pelo BNDES.
Segundo o banco, a unificação da composição dos conselhos promoverá uma economia de quase dois terços "no potencial de gastos" com honorários. "Isso significa, somente em pagamentos, uma redução de até R$ 2,1 milhões ao ano, que é a diferença de pagamentos entre o valor potencialmente pago com os conselhos totalmente preenchidos anteriormente e os honorários para o número máximo de integrantes dos conselhos a partir deste mês", diz a nota.