Os investidores não devem esperar que a saída do Reino Unido da União Europeia leve inevitavelmente a menores taxas de juros, disse Ben Broadbent, vice-diretor de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).
Broadbent explicou que há uma visão de que o Brexit impedirá o BOE de elevar os custos de empréstimos, ao pressionar o crescimento. Está programado que o Reino Unido vai deixar a União Europeia em março de 2019.
Em um discurso na London School of Economics, ele afirmou que o impacto do Brexit na economia do Reino Unido é difícil de prever, com consequências potencialmente “ambíguas” para a inflação e as taxas de juros, dada a relação entre oferta e demanda por bens e serviços e a taxa de câmbio.
“Existem combinações viáveis dos três que podem exigir uma política mais frouxa, outras que levam a políticas mais apertadas”, disse ele.