A bola da final do Paulistão, a S11 Ecoknit, modelo escolhido pela Federação Paulista de Futebol da Penalty, é sustentável, ajuda o meio ambiente e é produzida com material reciclado. A bola possui a certificação máxima da Fifa, denominada "Quality Pro", selo que é obtido após inúmeros testes e que a torna apta para ser usada em qualquer competição profissional ao redor do mundo.
Os diferenciais do modelo da final é que 62% do material utilizado para a sua produção é de origem sustentável ou reciclável. Para cada unidade produzida, 4,5 garrafas pet são reaproveitadas, sendo que elas passam por um processo de reaproveitamento antes de se transformar no tecido externo de sua confecção. O restante de sua composição também conta com insumos provenientes da cana-de-açúcar, que formam seu amortecimento elástico, chamado de Neotec Eco.
Por conta dessa inovação, todos os anos milhares de garrafas pet são retiradas do meio-ambiente, dando aos coletores oportunidade de atender também a essa demanda. Para a atual edição do Paulistão, por exemplo, foram 4.716 pets que se transformaram em 1.048 bolas. Levando-se em conta outros Estaduais e demais competições da FPF, o que inclui torneios de base, masculino e feminino, estima-se que mais de 206 mil garrafas foram reaproveitadas.
"Em 2018, durante um evento de tecnologia e inovação, a Fifa propôs um desafio para os fabricantes de material esportivo do mundo todo a fim de incentivar o uso de mais matérias-primas na confecção dos artigos. Abraçamos a causa e, em poucos meses, conseguimos entregar um produto que atendia a todas as exigências", relembra Nilton Franco, gerente executivo de produtos e desenvolvimento da Penalty. "Foi um trabalho interessante, porque é extremamente complexo você construir um artigo de alto desempenho a partir de uma garrafa pet, tanto é que não existe nenhuma outra bola no mercado, com o selo de Quality Pro, que entregue essa sustentabilidade."
Toda a fabricação é feita pela própria Penalty no Brasil, na cidade de Itabuna, Bahia. Além do Campeonato Paulista, a tecnologia da bola sustentável também está presente no Carioca, no Amazonense, no Paraense e na Copa do Nordeste.