Bolsas da Ásia fecham sem sinal único; Tóquio vai à máxima desde agosto de 1990

Os principais mercados da Ásia não tiveram direção única, nesta terça-feira, 29. Houve recuo em Xangai, mas Tóquio subiu, na máxima de fechamento desde agosto de 1990, após recorde nas bolsas de Nova York. O fato de que a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou um aumento na ajuda aos americanos apoiou os negócios em várias praças.

No Japão, o índice Nikkei fechou em alta de 2,66%, em 27.568,15 pontos. Entre os destaques em Tóquio, M3 subiu 4,8% e ANA Holdings, 4,7%. Havia também bastante atenção no país às notícias sobre tendências da covid-19 e seus potenciais impactos na atividade local.

Na China, a Bolsa de Xangai encerrou em baixa de 0,54% e a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 0,64%, a 2.258,37 pontos. Ações ligadas à indústria, inclusive de siderúrgicas, e empresas vinculadas ao carvão estiveram entre as maiores baixas. Papéis ligados ao consumo, que vinham de altas recentes, também recuaram hoje.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve alta de 0,96%, a 26.568,49 pontos. O Citigroup comenta que ações de incorporadoras em Hong Kong podem ter desempenho superior ao do Hang Seng no primeiro semestre, diante da recuperação da pandemia, enquanto o setor de luxo pode se beneficiar da potencial volta dos turistas.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 0,42% em Seul, para 2.820,51 pontos, na máxima histórica de fechamento. A praça sul-coreana teve ações de farmacêuticas entre os destaques, com os estímulos nos EUA no radar. Celltrion avançou 10%, após a farmacêutica oficializar pedido a autoridades locais para aprovar o uso emergencial de um tratamento potencial contra o novo coronavírus, o CT-P59.

Em Taiwan, o índice Taiex recuou 0,08%, em 14.472,05 pontos, após oscilar entre altas e baixas durante o pregão.

<b>Oceania</b>

Na Oceania, na Bolsa de Sydney o índice S&P/ASX 200 subiu 0,53%, a 6.700,30 pontos. Trata-se do terceiro dia consecutivo de ganhos para a bolsa australiana, com papéis dos setores financeiro, de tecnologia e imobiliário entre os destaques e a política dos EUA também como apoio à tomada de risco.

* Com informações da Dow Jones Newswires

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