Estadão

Bolsas da Europa fecham em alta, com inflação alemã e balanços em foco

Os mercados acionários europeus fecharam em alta nesta quinta-feira, 9, após dado indicar aceleração da inflação alemã em ritmo aquém do esperado. Investidores também reagiram a balanços corporativos de grandes empresas na região.

O índice DAX, em Frankfurt, fechou em alta de 0,72%, a 15.523,42 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,96%, a 7.188,36 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, subiu 1,26%, a 27.503,75 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 se elevou 0,25%, a 9.250,50 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 avançou 0,39%, a 5.926,73 pontos. As cotações são preliminares.

Em Londres, o FTSE 100, fechou em alta de 0,33% a 7.911,15 pontos. Na visão da CMC Markets, a alta do índice foi motivada pelos resultados da AstraZeneca do quarto trimestre de 2022, que indicaram que a empresa reverteu o prejuízo ante mesmo período em 2021. A empresa teve alta de mais de 4%.

Segundo análise da CMC Markets, as bolsas também foram impulsionadas pela publicação da inflação ao consumidor (CPI) da Alemanha em janeiro, que, apesar de ter acelerado, subiu menos que o esperado por analistas. Entretanto, o dado, divulgado com uma semana de atraso, deverá fazer com que o CPI da zona do euro seja revisado para cima, segundo análises da consultoria Capital Economics e do banco ING.

Outros balanços também marcaram o pregão. A Unilever teve alta marginal de pouco mais de 0,20% em Londres, após ampliar lucro e superar expectativas em 2022. Também reagindo a balanços melhores que o esperado, estão a Crédit Agricole (mais de 4%, em Paris) e a ArcelorMittal (alta de quase 1%, em Amsterdã). Na outra ponta, o Credit Suisse despencou mais de 14% em Zurique, com investidores digerindo o quinto prejuízo consecutivo do banco, de acordo com balanço do quarto trimestre de 2022.

No radar de investidores, também estiveram as falas do presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey, e de outras autoridades do BC inglês no Parlamento britânico.

Segundo Bailey, a expectativa é que a inflação do Reino Unido desacelere rapidamente em 2023.

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