Estadão

Bolsas da Europa fecham em alta, com mineradoras em destaque após dados de BHP e Anglo American

Os mercados acionários da Europa fecharam nesta quinta-feira, 20, em alta, após Anglo American e BHP elevarem perspectivas de produção e apoiarem o setor de mineradoras. O cenário se contrapôs a balanços corporativos mistos, em meio a expectativas para decisões de Banco Central Europeu (BCE) e Federal Reserve (Fed) na semana que vem.

Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,76% a 7.646,05 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em alta de 0,59%, a 16.204,22 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,79%, a 7.384,91 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,36%, a 28.815,75 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 070%, a 9.518,30 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,85%, a 6.163,69 pontos. As cotações são preliminares.

Mineradoras ganharam destaque no pregão após elevarem projeções de produção. A Anglo American teve alta de mais de 3%, em Londres, após aumentar sua produção em 11% no segundo trimestre ante o mesmo período do ano passado. Já a BHP elevou sua produção anual de cobre e minério para o ano fiscal de 2024, após ter produzido mais que o esperado no ano fiscal de 2023. Também na capital britânica, a BHP subiu mais de 1,5%.

Já na esteira de balanços corporativos, o grupo de defesa Saab teve alta de mais de 4%, em Estocolmo, após apresentar resultados mais fortes no segundo trimestre, elevado suas projeções. Na outra ponta, entretanto, a Electrolux despencou mais de 20% na mesma bolsa após apresentar prejuízo no trimestre.

No fim da manhã desta quinta, a leitura preliminar do índice de confiança do consumidor na zona do euro, que subiu a -15,1 em julho, acima do esperado, acabou reduzindo parte dos ganhos das bolsas, mas não foi suficiente para conter o fôlego.

Com dirigentes do BCE já em período de silêncio, investidores já prestam atenção em expectativas para as decisões além de julho, indica a ANZ. "A orientação recente indicou que é uma questão em aberto se as taxas precisarão subir novamente em setembro. Tal como acontece com outros bancos centrais, o BCE pode se sentir tentado a sinalizar que pode abrandar a frequência dos movimentos das taxas, caso sejam necessárias taxas mais elevadas", destaca o instituição australiana.

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