Os mercados acionários da Europa tiveram dia positivo, em pregão com volumes menores em negociação por causa de feriado com mercados fechados nos Estados Unidos. O destaque no noticiário esteve por conta da China, que publicou indicadores importantes e ainda teve corte de juros pelo Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês).
O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou em alta de 0,70%, em 484,51 pontos.
O Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu 8,1% em 2021, como previsto por analistas. No quarto trimestre, houve avanço de 4,0%, na comparação com igual período do ano anterior, um pouco abaixo do esperado. Além disso, foram divulgados dados oficiais mistos no país de produção industrial e vendas no varejo.
O PBoC, por sua vez, cortou juros, no que foi lido por analistas como uma medida de apoio à economia, que perde fôlego, em meio a novas ondas da covid-19. A Capital Economics espera novos cortes de juros no curto prazo e ao longo do primeiro semestre deste ano.
A sinalização de apoio ao quadro por Pequim tende a apoiar a tomada de risco e pode ter beneficiado a Europa, mas sem euforia.
No noticiário local, Credit Suisse recuou 2,26% em Zurique, após o presidente de seu conselho deixar o cargo, e Unilever caiu 6,52% em Londres, após revelar no fim de semana ter feito uma oferta pela compra da GSK Consumer HealthCare, joint venture da GlaxoSmithKline (GSK) com a Pfizer.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,91%, em 7.611,23 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,32%, a 15.933,72 pontos.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 avançou 0,82%, a 7.201,64 pontos.
Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,52%, a 27.688,56 pontos.
Na Bolsa de Madri, o IBEX 35 avançou 0,36%, a 8.838,70 pontos.
Já em Lisboa o índice PSI foi na contramão da maioria e recuou 0,04%, a 5.634,78 pontos.