Economia

Bolsas da Europa fecham em alta, em sessões marcadas pela volatilidade

Em sessões marcadas pela volatilidade, as bolsas da Europa encerraram o pregão desta quinta-feira, 30, em leve alta, compensando parcialmente as fortes perdas registradas ontem. Os investidores buscaram ajustar suas carteiras após dados da zona do euro sinalizarem ligeira melhora na economia da região e os números do mercado de trabalho nos Estados Unidos sustentarem um certo otimismo no mercado.

A instabilidade no câmbio e a expectativa em torno das negociações envolvendo a Grécia, entretanto, ajudaram a manter o ritmo de sobe-e-desce nas bolsas.

Em Londres, o índice FTSE-100 subiu 0,21%, para 6.960,63 pontos; em Paris, o CAC-40 teve elevação de 0,14%, para 5.046,49 pontos; e na Bblsa de Frankfurt, o índice DAX avançou 0,19%, para 11.4545,38. Em Madri, o Ibex-35 subiu 0,05% e fechou aos 11.385,00 pontos, enquanto em Lisboa o PSI-20 avançou 1,39%, para 6.094,68 pontos; e, em Milão, o FTSE-MIB teve alta de 0,22%, para 23.045,52 pontos.

Pela manhã, a Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia, informou que o índice de preços ao consumidor da zona do euro ficou estável em abril, ante igual mês do ano passado, após quatro meses consecutivos de declínio. A taxa de desemprego da região também não variou, permanecendo em março em 11,3% e se situando ligeiramente acima das previsões dos economistas, de 11,2%.

Pouco depois, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos informou que o número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego no país caiu para 262 mil na semana passada, o menor nível em 15 anos. Além disso, a quantidade de americanos que recebem auxílio-desemprego baixou para 2,253 milhões na semana passada, o menor nível desde dezembro de 2000.

Entre as ações de empresas que divulgaram balanços hoje, as do BNP Paribas caíram 1,59%, apesar de o lucro líquido do banco no primeiro trimestre de 2015 ter superado as expectativas dos analistas. As ações da Air France-KLM baixaram 5,40%, após a companhia informar prejuízo nos primeiros três meses de 2015. Já os papéis da Deutsche Boerse avançaram 2,75% diante dos resultados trimestrais acima das expectativas.

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