Os mercados acionários europeus abriram em território negativo nesta segunda-feira, 21, mas ganharam fôlego ao longo do dia, ajudados pelo quadro das bolsas em Nova York. Além disso, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, reafirmou a política monetária acomodatícia e demonstrou certo otimismo com a retomada econômica na região.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou com ganho de 0,70%, em 455,23 pontos.
No início dos negócios da Europa, houve tom negativo nas bolsas, ainda com ajustes após o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) indicar que pode começar adiante a apertar sua política monetária.
Em dia sem indicadores importantes no continente, a política monetária esteve em foco. Em seu primeiro discurso do dia, Lagarde não tratou do assunto. Mais perto do fechamento europeu, ela reafirmou o apoio do BCE à retomada europeia.
Para a autoridade, as perspectivas economias estão melhorando, conforme a pandemia arrefece. A inflação, por sua vez, deve ganhar fôlego no restante do ano na zona do euro, mas de forma temporária, notou.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,64%, em 7.062,29 pontos. Entre os bancos britânicos, Lloyds subiu 1,22% e Barclays, 0,63%. BP teve ganho de 0,46%.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,00%, a 15.603,24 pontos. Entre os papéis mais negociados, Deutsche Bank teve alta de 0,49%, E.ON caiu 0,07% e Deutsche Telekom avançou 1,23%.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 avançou 0,51%, a 6.602,54 pontos. Société Générale recuou 0,70% e Crédit Agricole teve alta de 0,29%.
O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, subiu 0,71%, para 25.397,72 pontos, terminando na máxima do dia. Tiscali exibiu ganho de 0,51% e Intesa Sanpaolo, de 0,96%.
Em Madri, o índice IBEX 35 registrou alta de 0,23%, a 9.051,70 pontos. Santander recuou 0,26%, e Banco de Sabadell avançou 0,41%.
Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 subiu 0,75%, para 5.102,03 pontos.