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Bolsas da Europa fecham em alta; Londres é exceção e cai na reta final do pregão

As bolsas europeias fecharam o pregão desta quinta-feira, 23, com viés positivo, mas uma deterioração na reta final confirmou Londres a fechar no território negativo. Ações do setor de tecnologia foram o destaque da sessão, em dia marcado por balanços mistos e a confirmação da desaceleração do índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro em janeiro.

Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,29% a 7.907,72 pontos. O papel da Anglo American esteve entre as principais perdas do mercado britânico, após a empresa informar que seu lucro caiu pela metade em 2022, fazendo com que sua ação caísse quase 2,5%. Por outro lado, Rolls-Royce saltou mais de 22%, depois que a montadora anunciou um plano de revisão estratégica.

Já em Madri, a ação da Telefónica teve alta de mais de 1,5%, após superar expectativas de lucro e receita no trimestre passado. Por lá, o índice Ibex 35 avançou 0,61%, a 9.229,10 pontos.

Em outras praças, o DAX, em Frankfurt, teve alta de 0,49%, a 15.475,69 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,25%, a 7.317,43 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,65%, a 27.277,62 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,87%, a 5.981,37 pontos. As cotações são preliminares.

Ao longo do pregão, o setor de tecnologia emergiu como um dos destaques, seguindo bons resultados da empresa americana Nvidia. Na esteira, a ASM International e a BE Semiconductor avançaram mais de 1% e quase 0,5%, ambas na Bolsa de Amsterdã. Já a Aixtron teve alta de mais de 0,5%, na Bolsa de Frankfurt.

Uma boa notícia para o controle da inflação da zona do euro, a Eurostat confirmou que o CPI da região desacelerou em janeiro pelo terceiro mês consecutivo, na segunda leitura do dado, ficando em linha com as estimativas do <i>The Wall Street Journal</i>.

Em segundo plano, a dirigente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) Catherine Mann afirmou que, apesar das taxas de juros estarem acima dos níveis históricos, talvez não estejam agressivas o suficiente diante dos choques da economia britânica.

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