Estadão

Bolsas da Europa fecham em alta, puxadas por NY; Credit Suisse é fonte de cautela

Os mercados acionários da Europa registraram ganhos, nesta segunda-feira. O início do dia foi negativo, com preocupações sobre a saúde financeira do Credit Suisse e indicadores no radar, mas o quadro melhorou ao longo do pregão, ajudado pelo ambiente positivo em Nova York.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,77%, a 390,83 pontos.

Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da zona do euro registrou baixa a 48,4 em setembro, na mínima em 27 meses. No Reino Unido, o PMI industrial avançou e também ficou em 48,4 em setembro, porém seguiu abaixo da marca de 50 que separa contração da expansão nessa pesquisa.

Também no Reino Unido, o governo anunciou que desistiu de eliminar um tributo de 45% sobre o imposto de renda para os mais ricos, como parte de um grande pacote fiscal. No mercado cambial, após o recuo da administração da premiê Liz Truss a libra se fortaleceu. Para o Rabobank, porém, a moeda pode voltar a perder fôlego.

Esteve em foco também a situação do Credit Suisse, após seus credit default swaps – um tipo de seguro contra inadimplência – saltarem ao maior nível do ano na sexta-feira, 30.

Analistas ponderavam em geral sobre o que podia ocorrer, com o Swissquote considerando o banco "grande demais para quebrar". Mas, nos mercados acionários, o quadro inicial negativo se dissipou, com a ajuda do avanço forte nas primeiras horas das bolsas em Nova York.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,22%, em 6.908,76 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,79%, a 12.209,48 pontos.

Na Bolsa de Paris, o CAC 40 avançou 0,55%, a 5.794,15 pontos.

Em Milão, o índice FTSE MIB registrou ganho de 1,57%, a 20.972,57 pontos. A bolsa italiana terminou na máxima do dia.

O índice IBEX 35, da Bolsa de Madri, subiu 1,21%, a 7.455,60 pontos.

Em Lisboa, o PSI 20 fechou em alta de 1,79%, a 5.397,74 pontos.

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