Os mercados acionários da Europa fecharam em alta nesta quinta-feira, 29, ensaiando recuperação após as perdas da quarta. Em dia de baixa liquidez e agenda esvaziada, o foco ficou na Ásia, com o avanço da covid-19 sobretudo na China.
Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,21%, a 7.512,72 pontos, enquanto o CAC 40, em Paris, avançou 0,97%, a 6.573,47 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 1,20 %, a 24.056,55 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,74%, a 8.319,80 pontos. O índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em alta 1,05%, a 14.071,72 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 aumentou 1,18%, a 5.797,76 pontos. As cotações são preliminares.
Notícias de novos surtos da covid-19 na China levaram diversos países a voltar a impor restrições a viajantes vindos do país. Na quarta, o governo chinês anunciou que deixará de fazer testes para rastrear a covid-19 em alimentos importados, na mais recente medida de relaxamento no combate ao vírus no país.
As novas medidas fizeram com que ações de empresas aéreas europeias registrassem baixa. Nesta quinta, os papéis da Lufthansa caíram mais de 3%, a IAG, proprietária da British Airways, caiu 0,32% e a easyJet caiu 0,75%.
Para 2023, o banco holandês ING prevê que a zona do euro deve começar o ano com dados da inflação em tendência de queda, motivada por fatores como a baixa do petróleo. "Isso torna uma pequena queda abaixo de 10% bastante possível, mas cuidado com os desenvolvimentos fora da energia".
Entre outros destaques das empresas europeias, está a empresa alemã Zalando, que fechou em alta de mais de 4%, se recuperando de perdas recentes e tendo o melhor desempenho do pregão da Bolsa da Alemanha.
<i>*Com informações da Dow Jones Newswires</i>