Os mercados acionários europeus fecharam nesta segunda-feira, 13, com forte queda, ainda em repercussão à crise do Silicon Valley Bank (SVB), e também pressionado pelo setor de energia, puxado para baixo pelas grandes queda do petróleo.
Em Londres, o FTSE 100 caiu 2,58% a 7.548,63 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em baixa de 3,04%, a 14.959,47 pontos. O CAC 40, em Paris, cedeu 2,90%, a 7.011,50 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em queda de 4,03%, a 26.183,54 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 baixou 3,31%, a 8.977,65 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 caiu 2,15%, a 5.896,08 pontos. As cotações são preliminares.
O setor bancário europeu estendeu perdas, na esteira de Wall Street após colapso do SVB e também do Signature Bank. Em Frankfurt, o Deutsche Bank perdeu 1,75%, acompanhado do Credit Suisse, que despencou 9,01% em Zurique, e do BNP Paribas, que teve queda de 6,56%, em Paris. Já na capital espanhola, o Santander caiu 6,97%.
No Reino Unido, HSBC perdeu 4,05%, após o banco anunciar a compra do braço britânico do SVB, em acordo intermediado pelo Banco da Inglaterra (BoE). Nos EUA, reguladores implementaram um plano para garantir o acesso a todos os depósitos do SVB.
Na visão da AJ Bell, a preocupação diante da quebra da quebra do SVB se soma a outras questões, "seja o conflito na Ucrânia, a inflação, o aumento das taxas de juros e agora uma potencial crise bancária foi adicionada à mistura. Não é surpresa que as pessoas estejam se sentindo um pouco assustadas".
Apesar das quedas, o presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, afirmou nesta segunda que a zona do euro tem "exposição muito limitada" ao SVB, acrescentando que "qualquer acontecimento bancário como esse realmente traz questões", que serão discutidas nesta segunda, durante reunião do Eurogrupo.
Empresas petrolíferas europeias também foram prejudicadas pela baixa do petróleo, que chegou a ceder 5% ao longo da manhã. Com a perda de fôlego, a Shell teve queda de 4,19% e o Rio Tinto baixou 1,53%, ambos na capital britânica. Em Milão, a Eni caiu 3,59%, enquanto a TotalEnergies cedeu 5,00% em Paris.