Estadão

Bolsas da Europa fecham na maioria com altas modestas, ganhando impulso com alívio bancário

As bolsas da Europa fecharam na maioria em leve alta nesta segunda-feira, 8, com algum novo impulso do alívio com a crise no setor bancário dos Estados Unidos, o que levou papéis de instituições financeiras a alguns avanços relevantes. Ações de petroleiras também tiveram ganhos de destaque, beneficiadas por uma alta na cotação internacional da commodity.

Em Londres, a bolsa se manteve fechada devido ao feriado nacional pela coroação do rei Charles III.

O índice pan-europeu Stoxx 600 teve ganho de 0,34%, a 466,91 pontos.

Individualmente, o Banca Monte Dei Paschi di Siena (BMPS) se destacava após a <i>Reuters</i> noticiar que o Tesouro da Itália está aberto à possibilidade de reduzir sua fatia de 64% no banco.

A ação do BMPS avançou 5,82% em Milão. Nesta cidade, o FTSE MIB subiu 0,28%, aos 27.426,23 pontos.

Em Paris, os bancos tiveram altas relevantes, ainda que modestas, caso do BNP Paribas, que avançou 0,71%. Ali, o CAC 40 subiu 0,11%, aos 7.440,91 pontos.

Entre as petroleiras, a Repsol avançou 1,08% em Madri, ajudando na alta de 0,59% a 9.201,10 pontos do Ibex 35, e a Galp subiu 1,99% em Lisboa, dando força ao PSI 20, que ganhou 0,70%, aos 6.155,51 pontos.

Em dia de agenda relativamente fraca, investidores na Europa estão na expectativa para uma nova pesquisa sobre inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, a ser divulgada na quarta-feira, 10, e também para a decisão de política monetária do BoE, que provavelmente elevará seus juros de novo, na quinta-feira, 11.

Dados da madrugada mostraram que a produção industrial na Alemanha caiu mais do que o esperado em março. Também na quarta-feira, junto com o CPI dos EUA, serão publicados dados finais da inflação alemã.

A fraqueza da demanda sugere que a produção industrial da Alemanha deverá seguir caindo nos próximos meses, segundo o Commerzbank. Para o banco, a indústria alemã está sentindo cada vez os mais os efeitos negativos das agressivas altas de juros implementadas por bancos centrais do mundo inteiro. Neste cenário, o DAX recuou 0,05%, a 15.952,83 pontos.

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