Economia

Bolsas da Europa fecham perto da estabilidade, em dia de ataques na Bélgica

As principais bolsas europeias fecharam na maioria em alta nesta terça-feira, mas sem sinal único e perto da estabilidade, com uma melhora dos índices no fim do pregão, em um dia de preocupação entre os investidores diante dos atentados realizados mais cedo em Bruxelas. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,21% (0,70 ponto), em 340,12 pontos.

Os ataques no aeroporto e em uma estação de metrô da cidade belga geraram cautela e pressionaram especialmente os setores de aviação e turismo da Europa. Por outro lado, o dia foi de alguns indicadores positivos no continente. Na zona do euro, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto subiu de 53,0 em fevereiro para 53,7 na preliminar de março, ante previsão de 52,9.

Na Alemanha, o índice IFO de sentimento das empresas melhorou de 105,7 em fevereiro para 106,7 em março, acima da previsão de 105,9. Já o índice ZEW de expectativas econômicas da Alemanha passou de 1,0 em fevereiro para 4,3 em março, porém ficou abaixo da previsão de 5,5. No Reino Unido, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) avançou 0,2% em fevereiro ante o mês anterior, ante expectativa de +0,4% dos economistas.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,13%, em 6.192,74 pontos. Entre as mineradoras, Anglo American subiu 0,69% e Antofagasta avançou 0,40%, porém Glencore recuou 0,03% e Rio Tinto caiu 1,04%. A petroleira BP, por sua vez, subiu 1,28%. Entre os bancos, Lloyds Banking Group caiu 0,62% e Barclays recuou 2,06%. No setor de turismo, Thomas Cook Group caiu 4,27%, em reação aos temores com os ataques em Bruxelas.

Na Bolsa de Paris, a ação da Air France-KLM caiu 4% e a da cadeia de hotéis francesa AccorHotels recuou 3,9%, também com foco nas notícias da Bélgica. Ainda assim, o índice CAC-40 subiu levemente, 0,09%, para 4.431,97 pontos, auxiliado pela alta de 2,91% da Vivendi, de 1,74% da Safran e de 2,99% da Renault. Além disso, EOS Imaging disparou 34,80%, um dia após a companhia do setor de diagnóstico ter um sistema aprovado para o mercado chinês.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,42%, chegando a 9,990,00 pontos. A companhia aérea Deutsche Lufthansa caiu 1,33% e, no setor bancário, Deutsche Bank recuou 1,24%. No lado positivo, a companhia do setor de energia RWE subiu 2,02%, a Infineon Technologies, de semicondutores, avançou 0,95% e a empresa química BASF ganhou 0,55%.

O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, fechou em alta de 0,01%, praticamente estável em 18.698,82 pontos. Entre os bancos, Monte dei Paschi di Siena caiu 2,34% e UniCredit recuou 1,12%. Já Finmeccanica subiu 1,08% e Retelit, do setor de telefonia, avançou 3,81%.

Na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 teve queda de 0,32%, em 8.992,00 pontos. Banco Santander recuou 1,53% e BBVA teve baixa de 0,60%, enquanto Fiat subiu 0,35%. Em Portugal, o índice PSI-20 avançou 0,07%, para 5.193,38 pontos, com Banco Comercial Português em alta de 3,38%. Com informações da Dow Jones Newswires

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