Economia

Bolsas da Europa fecham sem sinal único em dia de volume baixo por EUA

As principais bolsas europeias fecharam sem um sinal único nesta segunda-feira, 20, em sessão marcada pelo volume menor de negociações, graças ao feriado do Dia dos Presidentes nos Estados Unidos. Nesse contexto, notícias corporativas estiveram no radar, bem como um indicador da zona do euro.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,24% (0,90 pontos), para 371,12 pontos.

Na zona do euro, o índice de confiança do consumidor caiu de -4,8 em janeiro (dado revisado para cima) para -6,2 em fevereiro, a pior leitura desde outubro. Já o dado de janeiro foi o melhor desde abril de 2015. Analistas previam queda menor, para -4,9 em fevereiro.

Os investidores também monitoram o processo de discussão sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit. A Câmara dos Lordes começou nesta segunda a discutir o tema, com recorde de 191 parlamentares inscritos para falar da proposta do governo. A premiê do Reino Unido, Theresa May, advertiu que o Parlamento não deve desrespeitar a vontade popular, já que a saída da UE venceu plebiscito no ano passado.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou estável, em 7.299,86 pontos. A ação do Royal Bank of Scotland (RBS) subiu 6,8%, após o banco anunciar que pode desistir da venda de sua unidade Williams & Glyn. Outros bancos foram beneficiados pela notícia, já que essa venda era vista pelos investidores como um provável entrave ao pagamento de dividendos pelo RBS. Rolls-Royce subiu 6,3% e Mediclinic caiu 3,1%, graças a mudanças na avaliação dos papéis da empresa por bancos.

Em Frankfurt, o índice DAX fechou com ganho de 0,60%, em 11.827,62 pontos. Deutsche Telekom fechou em alta de 2,46%, em meio a rumores de que pode haver fusão e aquisição envolvendo sua unidade americana T-Mobile. No setor de energia, E.ON subiu 1,13%, enquanto entre os bancos Commerzbank e Deutsche Bank subiram 0,31% e 1,62%. A companhia aérea Lufthansa caiu 0,30%.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 caiu 0,05%, para 4.864,99 pontos. Carrefour teve queda de 1,3%, após o Société Générale piorar a recomendação do papel. Entre os bancos, Crédit Agricole recuou 1,82% e Société Générale teve baixa de 1,40%. Já a petroleira Total subiu 0,28%.

Em Milão, o índice FTSE-MIB teve baixa de 0,15%, para 18.978,65 pontos. O setor bancário se saiu mal na Itália: Intesa Sanpaolo caiu 0,18%, UniCredit recuou 1,16% e Banco BPM teve queda de 2,44%. Já a petroleira Eni subiu 0,92% e Saipem ganhou 0,24%.

Na Bolsa de Madri, o índice IBEX-35 subiu 0,28%, chegando a 9.526,60 pontos. Entre os bancos, Banco Popular Espanhol caiu 0,59% e Bankia recuou 1,05%, mas Santander teve ganho de 0,45%. Abengoa B teve alta de 1,57% e, no setor de energia, Repsol avançou 0,70%.

Em Lisboa, o PSI-20 avançou 0,49%, para 4.663,42 pontos. Banco Comercial Português se destacou e subiu 2,45% e Jerónimo Martins teve alta de 1,64%, enquanto Altri recuou 0,45%. Com informações da Dow Jones Newswires

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