As bolsas da Europa fecharam em alta nesta quarta-feira, 12, após a inflação ao consumidor (CPI) desacelerar em ritmo mais forte que o esperado nos Estados Unidos em março. Os ganhos, no entanto, foram moderados pela persistência da expectativa por mais aperto monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Embora o CPI dos EUA tenha recuado ao nível mais baixo em quase dois anos na base anual, o núcleo do indicador, que exclui os voláteis componentes de alimentação e energia, ganhou força.
Para o Jefferies, o dado não é suficiente para induzir uma pausa no ciclo de alta de juros do Fed. "Ainda há uma pressão ascendente muito firme que será extremamente difícil para o Fed mitigar", afirma.
A avaliação de que a campanha do banco central americano contra a inflação ainda não acabou enfraqueceu o impulso inicial que o indicador havia induzido aos mercados. No fim, o índice DAX, referência na Bolsa de Frankfurt, subiu 0,31%, a 15.703,60 pontos.
Em Londres, o FTSE 100 avançou 0,50%, a 7.824,84 pontos. Empresas ligadas à produção de commodities foram destaque pelo segundo dia consecutivo na capital britânica, entre elas Glencore (+2,26%) e Antofagasta (+1,48%). Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,09%, a 7.396,94 pontos, mais uma vez no recorde histórico.
Já o índice FTSE MIB, de Milão, encerrou com valorização de 0,38%, a 27.629,34 pontos, com apoio de papéis do setor financeiro. UniCredit avançou 2,54% e Intesa Sanpaolo aumentou 0,67%.
Nas praças ibéricas, o IBEX 35, de Madri, subiu 0,40%, a 9.274,50 pontos, enquanto o PSI 20, de Lisboa, ganhou 0,20%, a 6.148,92 pontos. Todas as cotações citadas são preliminares.