As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quarta-feira, 13, após dados de exportação da China virem acima do esperado, numa indicação de que a segunda maior economia do mundo pode estar superando os impactos da pandemia de covid-19.
Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto teve alta marginal de 0,09%, a 3.284,29 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,93%, a 2.175,59 pontos.
Em junho, as exportações chinesas tiveram expansão anual de 17,9%, maior do que o ganho de 16,9% de maio e bem acima da projeção de analistas, de 12%, à medida que Pequim removeu uma série de restrições motivadas por surtos de covid-19. Mais recentemente, porém, a situação da pandemia voltou a piorar na China, gerando temores de que medidas mais severas venham a ser adotadas.
Em outras partes da Ásia, o Nikkei subiu 0,54% em Tóquio hoje, a 26.478,77 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi se valorizou 0,47% em Seul, a 2.328,61 pontos, e o Taiex saltou 2,68% em Taiwan, a 14.324,68 pontos. Exceção, o Hang Seng caiu 0,22% em Hong Kong, a 20.797,95 pontos, pressionado por ações do setor imobiliário.
Embora o apetite por risco tenha predominado, investidores na Ásia e em outras partes do mundo aguardam novos dados de inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, que serão divulgados nesta manhã. A disparada da inflação nos EUA tem levado o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a aumentar juros de forma agressiva.
Seguindo a postura do Fed, o BC sul-coreano (BoK) elevou nesta quarta seu juro básico em 50 pontos-base, a 2,25%, em seu terceiro ajuste consecutivo.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul, favorecida por ações de grandes bancos domésticos. O S&P/ASX 200 avançou 0,23% em Sydney, a 6.621,60 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.