As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, 17, após sinais de que o governo chinês está disposto a dar mais apoio para conter a desaceleração da segunda maior economia do mundo.
Na China continental, o índice acionário Xangai Composto subiu 0,45%, a 3.292,53 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,69%, a 2.242,45 pontos, após relatos de que o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, prometeu mais estímulos fiscais por meio de emissões de bônus do governo e pediu a autoridades locais de seis províncias para adotar mais medidas de incentivo ao crescimento.
No começo da semana, a China surpreendeu no âmbito monetário, ao anunciar um inesperado corte de juros na esteira de dados da indústria e do varejo que frustraram as expectativas, ainda em meio aos efeitos da severa política de "tolerância zero" contra a covid-19 implementada por Pequim.
Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei se valorizou 1,23% em Tóquio hoje, a 29.222,77 pontos, atingindo o maior nível desde 5 de janeiro, enquanto o Hang Seng avançou 0,46% em Hong Kong, a 19.922,45 pontos, sustentado por ações de tecnologia e de petrolíferas, e o Taiex registrou ganho de 0,29% em Taiwan, a 15.465,45 pontos.
Na contramão, o sul-coreano Kospi caiu 0,67% em Seul, a 2.516,47 pontos, interrompendo uma sequência de três pregões positivos, com a fraqueza de ações de montadoras.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul, favorecida por papéis ligados a consumo. O S&P/ASX 200 teve alta de 0,31% em Sydney, a 7.127,70 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.