Os mercados acionários da Ásia registraram baixas nesta quinta-feira, 10. Na China, especulações sobre a política de Pequim contra a covid-19 continuavam a influir, enquanto na praça japonesa pesou o recuo de Nova York no dia anterior.
A Bolsa de Xangai fechou em queda de 0,39%, em 3.036,13 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 0,98%, a 2.083,79 pontos.
Preocupações de que a China possa reforçar as medidas para evitar casos de covid-19 e conter novos surtos da doença pesaram, após dados publicados nesta semana mostrarem o impacto da estratégia na atividade em outubro, com problemas nas cadeias de produção.
BYD recuou 3,5% e Contemporary Amperex Technology, maior fabricante global de baterias para veículos elétricos, teve baixa de 3,0%. Já companhias de software subiram em Xangai, com Focus Media Information Technology em alta de 4,3% e Zhejiang Canaan Technology, de 1,4%.
Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei recuou 0,98%, a 27.446,10 pontos, influenciada pela fraqueza do pregão anterior em Nova York.
A fraqueza no setor de criptomoedas esteve no radar, com a SPI Asset Management apontando que a correlação entre este mercado e as ações tem aumentado. Varejista online, Rakuten Group caiu 5,0% e NTT Data, de tecnologia de informação e consultoria, recuou 3,2%, entre ações em foco.
Em Seul, o índice Kospi fechou em baixa de 0,91%, em 2.402,23 pontos. A bolsa sul-coreana vinha de uma sequência de quatro ganhos seguidos, o que abriu espaço para realização de lucros.
Ações de tecnologia e do setor de energia estiveram entre as mais pressionadas. Samsung Electronics caiu 2,6% e a fintech Kakaopay recuou 2,9%.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em queda de 1,70%, em 16.081,04 pontos. Na Bolsa de Taiwan, o índice Taiex caiu 0,99%, para 13.503,76 pontos.
<b>Oceania</b>
Na Oceania, na Bolsa de Sydney o índice S&P/ASX 200 registrou baixa de 0,50%, a 6.964,00 pontos. A maioria dos setores registrou baixa no mercado australiano, com a exceção de concessionárias. Papéis ligados aos setores de energia e tecnologia estiveram entre os mais pressionados.
<i>*Com informações da Dow Jones Newswires</i>