As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, 28, após sinais de que os EUA continuam se recuperando dos efeitos da pandemia de covid-19 e estão dispostos a gastar fortemente para manter o ímpeto da retomada.
O índice acionário japonês Nikkei liderou os ganhos na região hoje, com um salto de 2,10% em Tóquio, a 29.149,41 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,73% em Seul, a 3.188,73 pontos, o Hang Seng teve alta marginal de 0,04% em Hong Kong, a 29.124,41 pontos, e o Taiex se valorizou 1,62% em Taiwan, a 16.870,86 pontos.
Dados publicados na quinta-feira confirmaram que os EUA cresceram em ritmo anualizado de 6,4% no primeiro trimestre e mostraram também que o número de pedidos de auxílio-desemprego no país caiu mais do que o esperado na semana passada. Os indicadores reforçaram a visão de que a maior economia do mundo continua se recuperando com vigor dos choques da pandemia, ainda que exiba fraqueza em áreas específicas.
Além disso, o presidente americano, Joe Biden, deverá apresentar nesta sexta uma robusta proposta orçamentária de US$ 6 trilhões para o ano fiscal de 2022, segundo o <i>The New York Times</i>.
Exceção, os mercados da China continental ficaram no vermelho: o Xangai Composto recuou 0,22%, a 3.600,78 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto perdeu 0,24%, a 2.393,48 pontos. A corretora online Oanda atribuiu o mau humor ao fato de o PBoC ter fixado a taxa de paridade de hoje do yuan ante o dólar no maior nível em dois anos, sugerindo que o banco central chinês "não tem nenhum problema com mais valorização" da moeda local.
Na Oceania, a bolsa australiana terminou o pregão em novo patamar recorde, com ganhos em quase todos os setores. O S&P/ASX 200 avançou 1,19% em Sydney, a 7.179,50 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires).