Estadão

Bolsas da Ásia fecham majoritariamente em baixa, após EUA banirem petróleo russo

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, 9, um dia após os EUA suspenderem compras de petróleo da Rússia, impulsionando ainda mais os preços da commodity, em mais uma sanção pela invasão da Ucrânia.

O índice japonês Nikkei caiu 0,30% em Tóquio hoje, a 24.717,53 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 0,67% em Hong Kong, a 20.627,71 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto teve queda de 1,13%, a 3.256,39 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto apresentou perda similar, de 1,10%, a 2.116,15 pontos.

Exceção na Ásia, o Taiex subiu 1,13% nos negócios de Taiwan, a 17.015,36 pontos. Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul não abriu por ser dia eleição presidencial.

A aversão a risco predominou na região asiática após os EUA confirmarem ontem que não irão mais importar petróleo e gás natural russos, em mais uma tentativa de pressionar Moscou a interromper os ataques na Ucrânia. Já o Reino Unido prometeu fazer o mesmo até o fim do ano e a União Europeia divulgou um plano para ficar independente dos combustíveis fósseis russos "bem antes" de 2030.

Como resultado do endurecimento das sanções do Ocidente contra a Rússia, os preços do petróleo vêm avançando com força desde o começo da semana.

Diante do foco no cenário geopolítico, o noticiário macroeconômico permanece em segundo plano. Na China, a taxa anual de inflação ao produtor (PPI) desacelerou de 9,1% em janeiro para 8,8% em fevereiro, enquanto a taxa anual da inflação ao consumidor (CPI) ficou inalterada de um mês para o outro, em 0,9%.

Na Oceania, a bolsa australiana ignorou o viés negativo da Ásia, sustentada por ações de bancos e de tecnologia. O S&P/ASX 200 avançou 1,04% em Sydney, interrompendo uma sequência de três sessões de perdas, a 7.053,00 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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