Estadão

Bolsas da Ásia fecham na maioria em baixa; Xangai sobe com possíveis estímulos

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, 26, após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) confirmar ontem planos de seguir elevando juros em ritmo acelerado, mas possíveis estímulos adicionais continuaram sustentando os mercados chineses.

O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,27% em Tóquio hoje, a 26.604,84 pontos, enquanto o Hang Seng também recuou 0,27% em Hong Kong, a 20.116,20 pontos, o sul-coreano Kospi perdeu 0,18% em Seul, a 2.612,45 pontos – após o Banco da Coreia (BoK) anunciar nova alta de juros -, e o Taiex cedeu 0,84% em Taiwan, a 15.968,83 pontos.

Em ata de política monetária divulgada ontem, o Fed deixou claro que pretende seguir aumentando juros de forma rápida para conter a ameaça da inflação, reforçando apostas de que mais altas de 50 pontos-base virão nas reuniões de junho e julho.

Já na China continental, as bolsas ampliaram hoje ganhos do pregão anterior, ainda impulsionadas por esperanças de que Pequim tome novas medidas de estímulos para superar a desaceleração causada pela onda de covid-19 mais grave do país. O Xangai Composto subiu 0,50%, a 3.123,11 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve alta similar, de 0,53%, a 1.955,13 pontos.

Em reunião de governo, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ressaltou ontem que as autoridades devem trabalhar para "estabilizar" a atividade com o objetivo de assegurar um "crescimento razoável" no segundo trimestre e reduzir a taxa de desemprego.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, com queda de 0,69% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 7.105,90 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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