As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta terça-feira, 19, com algumas pressionadas pela fraqueza de Wall Street na segunda-feira, enquanto investidores acompanham o desempenho econômico dos EUA e balanços de grandes empresas do país.
O Hang Seng caiu 0,89% em Hong Kong, a 20.661,06 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,18% em Seul, a 2.370,97 pontos e o Taiex registrou baixa de 0,17% em Taiwan, a 14.694,08 pontos.
Ontem, as bolsas de Nova York ficaram no vermelho, perdendo fôlego na reta final, em meio a temores de que a economia dos EUA esteja desacelerando, o que tende a afetar os resultados de suas empresas. No segundo trimestre, grandes bancos americanos lucraram 34% menos do que em igual período do ano passado.
Na próxima semana, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) anunciará decisão de juros e as apostas mais recentes são de que virá um novo aumento de 75 pontos-base. Antes disso, na quinta-feira (21), o Banco Central Europeu (BCE) deverá elevar seus juros pela primeira vez em 11 anos.
A tendência de aperto monetário vem num momento em que os desdobramentos da guerra na Ucrânia impulsionam a inflação, que está nos maiores níveis em cerca de quatro décadas nos EUA e em patamares recordes na zona do euro.
Por outro lado, o índice Nikkei avançou 0,65% em Tóquio nesta terça, a 26.961,68 pontos. Ontem, que foi um dia de ganhos generalizados na Ásia, a bolsa japonesa não operou devido a um feriado nacional.
Já na China continental, os mercados ficaram perto da estabilidade hoje, ainda digerindo a iniciativa de Pequim de dar mais apoio ao fragilizado setor imobiliário do país. O Xangai Composto teve alta marginal de 0,04%, a 3.279,43 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto subiu 0,13%, a 2.194,92 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana foi pressionada por ações de tecnologia e da área de saúde, e o S&P/ASX 200 caiu 0,56% em Sydney, a 6.649,60 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.