Estadão

Bolsas da Ásia fecham sem sinal único; Xangai sobe com incorporadoras em destaque

Os mercados acionários da Ásia não tiveram direção única nesta quinta-feira, 11. Incorporadoras da China estiveram em foco e subiram, com investidores especulando sobre a possibilidade de que possa haver apoio de Pequim ao setor, enquanto em Tóquio o setor financeiro avançou.

Na China, a Bolsa de Xangai fechou em alta de 1,15%, em 3.532,79 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 1,14%, a 2.571,87 pontos. Incorporadoras reagiram, diante de sinais de que Pequim poderia relaxar sua política para o setor. Além disso, a Evergrande fez uma série de pagamentos de bônus de última hora, a fim de evitar um default. Poly Developments, Seazen Holdings, China Merchants Shekou Industrial Zone e Gemdale subiram todas 10%. China Vanke teve alta de 9,5%.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,59%, a 29.277,86 pontos. O setor financeiro se destacou, diante da perspectiva de juros mais altos após a inflação acima do esperado nos Estados Unidos. Mitsubishi UFJ Financial Group ganhou 0,8%, Sumitomo Mitsui Financial teve alta de 1,0% e Shinsei Bank, de 1,7%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou ganho de 1,01%, a 25.247,99 pontos. A sessão local foi volátil, com o índice se recuperando de uma queda que chegou a ocorrer em parte do dia. Em Taiwan, o índice Taiex foi na contramão e recuou 0,61%, a 17.452,52 pontos.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi terminou em baixa de 0,18% em Seul, em 2.924,92 pontos. Temores com a inflação pesaram no mercado local. Entre os setores, eletrônicos, companhias aéreas e montadoras lideraram as quedas.

Na Oceania, na Bolsa de Sydney o índice S&P/ASX 200 teve queda de 0,57%, para 7.381,90 pontos. Trata-se da quarta queda consecutiva, após o desemprego na Austrália subir mais que o previsto, a 5,2% em outubro. Com informações da Dow Jones Newswires.

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