As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quarta-feira, 14, seguindo o comportamento de Wall Street, após um novo salto da inflação ao consumidor (CPI) nos EUA reavivar temores sobre aperto monetário.
O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,38% em Tóquio hoje, a 28.608,49 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 0,63% em Hong Kong, a 27.787,46 pontos, o sul-coreano Kospi se desvalorizou 0,20% em Seul, a 3.264,81 pontos, e o Taiex ficou praticamente estável em Taiwan, com perda marginal de 0,01%, a 17.845,75 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto teve queda de 1,07%, a 3.528,50 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto cedeu 0,88%, a 2.470,07 pontos.
Os números do CPI americano de junho vieram bem acima do esperado, causando perdas nas bolsas de Nova York ontem e impulsionando apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) poderá anunciar seu primeiro aumento de juros já em 2022.
Nesta quarta, é esperado que o presidente do Fed, Jerome Powell, volte a falar sobre inflação durante depoimento no Congresso americano. Nos últimos meses, Powell e outros dirigentes do Fed têm avaliado o avanço da inflação nos EUA como "temporário".
Os preços vêm ganhando força em escala global este ano, à medida que a economia mundial se recupera dos choques da pandemia de covid-19. A disseminação de variantes da doença, no entanto, tem forçado vários países a rever planos de reabertura.
Na Oceania, a bolsa australiana ignorou o tom negativo de Wall Street e da Ásia e ficou no azul, com ganhos em quase todos os setores. O S&P/ASX 200 avançou 0,31% em Sydney, a 7.354,70 pontos.
No fim da noite de hoje, a China divulga números do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, assim como de produção industrial e vendas no varejo de junho. (Com informações da Dow Jones Newswires).