Estadão

Bolsas de Nova York fecham em alta às vésperas de dados de inflação

As bolsas de Nova York fecharam em alta, com o Nasdaq em destaque em meio ao salto de 10% da ação da Tesla. O pregão foi marcado pelo retorno do apetite por risco em Wall Street, no começo da semana que trará a divulgação de indicadores de inflação nos Estados Unidos.

O índice Dow Jones fechou com alta de 0,25%, aos 34.663,72 pontos; o S&P 500 subiu 0,67%, aos 4.487,46 pontos; e o Nasdaq teve ganhos de 1,14%, aos 13.917,89 pontos.

O Nasdaq subiu mais que os pares hoje, puxado principalmente pela Tesla, que somou ganhos de 10,09% após ter sua recomendação de compra elevada pelo Morgan Stanley. As ações da Apple subiram 0,65% no fim do pregão, depois de abrir em grande alta e reduzir ganhos ao longo do dia, na esteira da divulgação de sua parceria com a Qualcomm, que por sua vez, subiu 3,88%. Investidores se posicionam para o evento da Apple amanhã que deve marcar o lançamento do novo iPhone.

Segundo o Spartan Capital, a ausência de indicadores relevantes nesta segunda-feira, e a antecipação de "notícias otimistas sobre a inflação nos EUA" fizeram o apetite por risco melhorar. Na quarta-feira, será informado o índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA.

Na China, a inflação ao consumidor avançou no mês passado, o que mitigou os temores quanto à desaceleração econômica e ajudou a impulsionar ativos de risco pelo mundo hoje.

Apesar disso, para Edward Moya, da Oanda, "qualquer recuperação vista nas ações será de curta duração até vermos se alguns dos grandes eventos de mercado da semana dão aos investidores uma razão mais sólida para comprar".

No S&P 500, a Disney acumulou ganhos de 1,13%. Segundo a Navellier, a alta é resultado da notícia de que a empresa pode restaurar canais como ESPN e ABC para os assinantes de sua TV a cabo.

Hoje, analistas ouvidos pelo Wall Street Journal também deram viés otimista para as bolsas no restante do ano, e esperam um aumento no lucro das empresas nos próximos balanços trimestrais. "O mercado está se recuperando muito bem em comparação com os setembro de anos anteriores e é encorajador que devemos ter um bom quarto trimestre", concordou a Navellier.

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