As bolsas de Nova York ensaiaram recompor as perdas da semana passada, mas perderam força ao longo do pregão e fecharam com ganhos moderados, nesta segunda-feira, à medida que persistem expectativas de que a política monetária siga restritiva por um período prolongado nos Estados Unidos.
No fechamento, o Dow Jones subiu 0,22%, a 32.889,09 pontos; o S&P 500 avançou 0,31%, a 3.982,24 pontos; e o Nasdaq ganhou 0,63%, a 11.466,98 pontos.
Depois de terem registrado a maior queda semanal de 2023 até o momento, os negócios aproveitaram um ambiente de risco mais ameno para tentar recompor parte da queda. Os temores de que a resiliência da economia americana force o Federal Reserve (Fed) a prolongar o aperto monetário deixaram investidores em alerta.
Pela manhã, indicadores macroeconômicos enviaram sinais distintos sobre esse dilema. As encomendas de bens duráveis nos EUA caíram em ritmo mais acentuado que o esperado, enquanto o mercado imobiliário mostrou mais um indício de força pelo salto nas vendas pendentes de imóveis.
Seja como for, prevaleceu no mercado a visão de que as perdas da semana passada abriram espaço para barganhas. No entanto, o analista Edward Moya, da Oanda, questiona a viabilidade do rali. "O Fed tem muito mais trabalho a fazer e esse deve ser um ambiente difícil para as ações", destaca.
Diretor do Fed, Philip Jefferson reforçou o alerta de que a inflação poderá se provar mais duradoura nos EUA. "Estarei procurando por sinais de que a inflação está desacelerando, e, se estiver demorada ou se movimentar na direção errada, faremos mais", destacou.
Entre ações individuais no pregão de hoje, a da Pfizer recuou 2,32%, após o <i>The Wall Street Journal</i> noticiar que o grupo farmacêutico estuda a compra da empresa de biotecnologia Seagen, cujo papel se valorizou mais de 10% na sessão.