Estadão

Bolsas de NY fecham em alta, apoiadas por risk-on com dados fracos e BoE no radar

As bolsas de Nova York fecharam em alta de mais de 1%, com o apetite por risco renovado globalmente em meio à manutenção de juros do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) e a dados fracos do mercado de trabalho americano.

O índice Dow Jones subiu 1,70%, aos 33.839,05; o S&P 500 avançou 1,89%, aos 4.317,77 pontos; e o Nasdaq fechou em alta de 1,78%, aos 13.294,19 pontos.

O custo unitário da mão de obra nos Estados Unidos recuou no terceiro trimestre de 2023, quando o mercado esperava uma alta. Já o número de pedidos de auxílio-desemprego no país subiu um pouco mais que o previsto. Os dados, somados às decisões do Federal Reserve (Fed) e do BoE de deixarem seus juros inalterados, corroboraram a perspectiva de que os ciclos de aperto monetário no mundo devem estar chegando ao fim.

"Todos os dados de emprego recentes dos Estados Unidos estão apontando para um arrefecimento do mercado de trabalho", apontou o analista da Oanda Edward Moya. "Se Wall Street vir uma leitura suave do payroll amanhã, pode dar adeus à chance de mais um aumento de juros pelo Fed neste ciclo."

Praticamente todas as 30 ações que compõem o índice Dow Jones fecharam em alta, com exceção de Travelers Companies (-0,19%) e Merck & Co (estável). Entre os papéis de destaque do dia, Tesla avançou 6,26% na esteira da divulgação dos seus números de vendas de veículos elétricos fabricados na China. Apple ganhou 2,07%, na expectativa para a publicação dos eu balanço trimestral logo após o fechamento do mercado. Chevron subiu 3,32% após receber o segundo aumento na recomendação de compra na semana, desta vez pelo Bernstein. A valorização ocorre em meio às negociações da proposta de compra da Hess pela Chevron, por US$ 60 bilhões.

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