Estadão

Bolsas de NY fecham em alta, após fala de Powell e com dados do PIB dos EUA

Os mercados acionários de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, 30, após o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, indicar que o momento de diminuir o ritmo de aumento das taxas de juros nos Estados Unidos EUA pode chegar ainda em dezembro. Os negócios também foram orientados pela publicação de dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA e pela divulgação do Livro Bege, pelo Fed.

O índice Dow Jones subiu 2,18, aos 34.589,77 pontos, o S&P 500 cresceu 3,09%, aos 4.080,11 pontos e o Nasdaq aumentou 4,41%, aos 11.468,00 pontos.

Mais cedo, Powell afirmou que a autoridade não pretende apertar demais as condições financeiras dos Estados Unidos, visto que não há previsão de um corte de juros em breve. Segundo o BMO Capital Markets, a fala indica que o BC americano está a caminho de aumentar os juros em 50 pontos-base já na próxima reunião.

Também hoje, as negociações foram orientadas pelo Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos do terceiro trimestre de 2022, que cresceu 2,9%, ritmo acima do esperado por analistas consultados pelo <i>The Wall Street Journal</i>, que previam avanço anualizado de 2,7%.

Entretanto, o Livro Bege, espécie de sumário das condições econômicas do país publicado há pouco pelo Fed, indicou que os juros e a inflação continuam pesando sobre a atividade econômicas dos Estado Unidos. Segundo o relatório, os preços ao consumidor subiram em ritmo moderado a forte nos distritos.

O destaque do pregão, principalmente após a fala de Powell, foi das empresas de tecnologia. No Nasdaq, a Meta e a Apple fecharam em alta de mais de 7,8% e 4,8%. No Dow Jones, o destaque foi para a Microsoft, que fechou em mais de 6,1%, à frente da Intel, que subiu mais de 4% no pregão.

Outros dados dos Estados Unidos também ficaram no radar de investidores, incluindo o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), que caiu de 45,2 em outubro a 37,2 em novembro, abaixo do esperado, e o índice de vendas pendentes de imóveis, que caiu 4,6% em outubro ante setembro.

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