As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, 28, com a melhora do apetite ao risco induzida pelo recuo dos juros dos Treasuries após terem alcançado os maiores níveis em mais de uma década na semana. As ações das montadoras se destacaram entre os ativos que subiram em meio a notícias de flexibilização das demandas de trabalhadores em greve que paralisou as atividades de algumas unidades.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,35%, aos 33.666,34 pontos; o S&P 500 terminou o pregão com ganho de 0,59%, aos 4.299,70 pontos e o Nasdaq subiu 0,83%, aos 13.201,28 pontos.
As ações da General Motors (GM) subiram 2,50%, as da Ford, 1,37% e as da Stellantis fecharam em alta 2,45% após a notícia da <i>Bloomberg</i> de que o sindicato United Auto Wokers (UAW) poderia se contentar com um acordo embutindo um aumento salarial de 30%, reajuste abaixo do pleito de 40% anunciado anteriormente.
As ações das grandes titãs de tecnologia subiram, com destaque para a Meta, que ganhou 2,09%.
Para a Capital Economics, as ações do setor de tecnologia, que ignoraram em grande parte o rumo dos títulos do Tesouro, devem, no geral, continuar a ter um bom desempenho. "Em particular, pensamos que os retornos das ações irão exceder os de outras classes de ativos nos próximos anos. Isto deve-se em grande parte ao fato de pensarmos que as ações – especialmente nos EUA e, em menor medida, em mercados emergentes – se beneficiarão do crescente entusiasmo em torno da inteligência artificial (IA), ponderou a Capital Economics.
Amanhã, na última sessão do mês e do trimestre, investidores devem concentrar a atenção na divulgação do índice de preços das despesas de consumo pessoal, a métrica de inflação preferida do Federal Reserve, o Banco Central americano. Outro ponto de interesse segue em Washington diante das negociações sobre o orçamento federal e recursos para manter o funcionamento da máquina pública.