Estadão

Bolsas de NY fecham em alta, com avanço do Twitter e possíveis sanções à Rússia

As bolsas de Nova York fecharam no azul nesta segunda-feira, impulsionadas pela alta de 27% do Twitter, com notícia de que o CEO da Tesla, Elon Musk, detém o equivalente a 9% dos papéis da companhia. Ações de outras empresas de tecnologia e comunicação acompanharam o movimento. No radar dos investidores, estão ainda possíveis novas sanções contra a Rússia.

O Dow Jones fechou com alta de 0,30%, a 34921,88 pontos, o S&P 500 subiu 0,81%, a 4582,64 pontos, e o Nasdaq avançou 1,90%, a 14.532,55 pontos.

Os papéis do Twitter subiram 27,12% nesta sessão, depois que um documento protocolado na Securities and Exchange Comission (SEC, a CVM americana) mostrou que o CEO da Tesla (+5,61%), Elon Musk detém 73,5 milhões de ações da empresa – o equivalente a 9,2% de participação.

Com o salto, papéis de outras companhias ligadas a tecnologia e comunicação, como Meta (+4,02%), Apple (+2,37%), Alphabet (+2,01%), Microsoft (+1,79%) e Amazon (+2,93%), também subiram.

Apesar do avanço dos ativos de petróleo nesta segunda-feira, as ações das petroleitas ExxonMobil (+0,05%) e Chevron (+0,09%) ficaram próximas à estabilidade, enquanto operadores avaliam os impactos da guerra na Rússia.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chamou o homólogo russo, Vladimir Putin, de "criminoso de guerra" e pediu por julgamento, além de defender endurecimento das sanções. A Casa Branca afirmou que mais medidas devem ser anunciadas nesta semana. O presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, afirmou que a União Europeia também está pronta para ampliar as sanções contra Moscou. A Alemanha, por sua vez, expulsou diplomatas russos do país.

Operadores aguardam divulgação da ata da reunião mais recente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), a ser divulgada na quarta-feira, 6.

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