Estadão

Bolsas de NY fecham em alta, com indicadores, Fed e balanços no radar

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta segunda-feira, 31, em sessão marcada pela recuperação de parte dos papéis após quedas recentes, em especial no setor de tecnologia, que terá alguns importantes balanços sendo publicados nos próximos dias. Além disso, a divulgação da indicadores também foi alvo de atenção, assim como as perspectivas para aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em dia marcado por uma série de declarações de dirigentes da autoridade.

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,17%, em 35.131,86 pontos, o S&P 500 subiu 1,89%, a 4.515,55 pontos, e o Nasdaq teve ganho de 3,41%, em 134.239,88 pontos. Já em todo o mês de janeiro, o Dow Jones caiu 3,32%, o S&P 500 recuou 5,26% e o Nasdaq teve queda de 8,98%.

A alta de 64,3 em dezembro a 65,2 em janeiro do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM) de Chicago deu algum suporte às ações. Nos próximos dias, o relatório Jolts de empregos no país será publicado, e, na sexta-feira, haverá a divulgação do payroll americano de janeiro.

Quanto ao Fed, alguns dirigentes reforçaram a percepção de uma economia robusta e de iminente aperto monetário. Presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse hoje que uma alta de 50 pontos-base nos juros básicos na próxima reunião monetária da instituição, em março, não é seu "cenário preferido". Já a dirigente da distrital de Kansas City, Esther George, afirmou que a postura acomodatícia da autoridade está fora de sincronia com as perspectivas econômicas.

Entre as ações, Spotify teve alta de 13,46%, marcada pelas políticas da empresa para tentar conter desinformação sobre a pandemia em sua plataforma após polêmicas recentes. A Tesla subiu 10,68%, em dia que contou com o Credit Suisse reafirmando sua meta de preço de ação da empresa em US$ 1.025,00 cada. Com balanços a serem publicados nos próximos dias, Alphabet (+1,46%), Meta Platforms (+3,83%) e Amazon (+3,89%) avançaram.

Já a Boeing teve ganho de 5,07%, com o papel da empresa impulsionado pela notícia de que a fabricante de aeronaves assinou um contrato com a Qatar Airways para a venda de 50 unidades do modelo 777-8, focado no transporte de cargas, além de mais 50 aeronaves em transações futuras.

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