Os mercados acionários de Nova York fecharam em alta, nesta terça-feira. O apetite por risco foi apoiado por notícias vistas como positivas nas negociações entre a Ucrânia e a Rússia, embora o governo dos Estados Unidos tenha continuado a expressar ceticismo sobre a postura de Moscou.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,97%, em 35.294,19 pontos, o S&P 500 subiu 1,23%, para 4.631,60 pontos, e o Nasdaq avançou 1,84%, a 14.619,64 pontos.
O quadro nas bolsas americanas já era positivo no início do dia, após a Rússia prometer reduzir "fundamentalmente" as operações militares nos arredores de Kiev e também de Chernigov, no norte ucraniano. Houve relatos de retiradas de alguns soldados da área, porém mais adiante a Casa Branca e o Pentágono falaram que o movimento seria em princípio mais um reagrupamento, não uma retirada.
De qualquer modo, a notícia vinda do governo russo agradou, em dia de mais uma rodada de negociações de paz. Ainda que sem cessar-fogo nem data clara para o próximo encontro, o cenário geopolítico apoiou as bolsas.
Ainda no dia, o mercado acionário chegou a perder um pouco de fôlego, após dados dos EUA, entre eles o relatório Jolts, que mostrou queda na abertura de postos de trabalho em fevereiro, na comparação com o mês anterior. Já o Conference Board informou que a confiança do consumidor americano aumentou, a 107,2 em março, mas um pouco abaixo da previsão dos analistas.
Entre os setores, energia foi uma exceção e recuou, em jornada negativa para o petróleo. ExxonMobil recuou 0,53% e Chevron teve baixa de 1,22%. Por outro lado, o setor de tecnologia esteve entre os destaques, apoiando o avanço mais forte do Nasdaq. Microsoft subiu 1,52% e Tesla, 0,71%. Apple esteve em foco, com alta de 1,91%, no 11º pregão consecutivo de altas desse papel, a maior sequência do tipo para a ação desde 2003.