Estadão

Bolsas de NY fecham em alta e com recordes, outra vez puxadas por balanços

As bolsas de Nova York foram mais uma vez impulsionadas pela temporada de balanços e fecharam em alta nesta terça-feira, ainda que tenham reduzido os ganhos nos minutos finais de negociação. Dados macroeconômicos dos Estados Unidos com resultado melhor do que o esperado também repercutiram no mercado e ajudaram dois dos principais índices acionários americanos a renovar recordes pelo segundo dia consecutivo.

No fechamento, o Dow Jones subiu 0,04%, 35.756,88 pontos, na máxima histórica, o S&P 500 avançou 0,18%, a 4.574,79 pontos, também em nível recorde, e o Nasdaq registrou ganho de 0,06%, a 15.235,71 pontos.

Uma das ações que deram impulso às bolsas nova-iorquinas nesta terça foi a da General Electric (GE), com alta de 2,03%. A multinacional, que divulgou neste dia 26 o balanço do terceiro trimestre, teve lucro por ação de US$ 1,08 no período, após um prejuízo de US$ 1,09 por ação de julho a setembro do ano passado.

Os papéis da 3M, por sua vez, tiveram perda de 0,13%, depois de subir em boa parte da sessão. O conglomerado superou as expectativas de analistas e obteve lucro líquido de US$ 1,43 bilhão no terceiro trimestre, resultado praticamente estável na comparação com igual período de 2020.

"A GE e a 3M não deram nenhum sinal de que o impacto da inflação está diminuindo, mas forneceram algum otimismo de que o consumidor continua lidando com os recentes aumentos de preços", afirma o analista de mercado Edward Moya, da Oanda.

Indicadores da economia norte-americana publicados neste terça também foram "bem recebidos" no mercado. O índice de confiança do consumidor subiu de 109,8 em setembro para 113,8 em outubro, após três quedas mensais seguidas. As vendas de moradias novas, por sua vez, avançaram 14% em setembro ante agosto.

Com divulgação de balanços marcada para depois do fechamento desta terça, Alphabet (Google) e Microsoft, subiram 1,35%, 0,64%, respectivamente, no pregão. Twitter e Visa, por outro lado, recuaram 1,09% e 0,88%, nesta ordem.

As ações do Facebook registraram queda de 3,92%. A rede social criada por Mark Zuckerberg enfrenta uma escrutínio público após denúncias feitas pela ex-funcionária Frances Haugen. Ela diz que a empresa lucra com o "ódio". Desde a última sexta-feira, um consórcio de imprensa também tem divulgado documentos vazados da companhia.

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