Os mercados acionários de Nova York fecharam em queda, nesta segunda-feira, 1º. Em sessão volátil, investidores avaliaram dados e também aguardavam por mais balanços corporativos nesta semana. A maioria dos setores recuou, mas o industrial subiu, apoiado por alta forte da Boeing.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,14%, em 32.798,40 pontos, o S&P 500 caiu 0,28%, a 4.118,63 pontos, e o Nasdaq recuou 0,18%, a 12.368,98 pontos.
As bolsas abriram em baixa, após rali recente. Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos EUA recuou de 53,0 em junho a 52,8 em julho, segundo o Instituto para Gestão da Oferta (ISM), ante previsão de 52,1 dos analistas ouvidos pelo <i>Wall Street Journal</i>. Os investimentos em construção tiveram queda de 1,1% em junho, o que contrariou previsão de alta de 0,4%.
Para o ING, o PMI do ISM mostrou que a produção nos EUA está em "clara trajetória de desaceleração" e deve continuar a perder força nos próximos meses. O banco diz ainda que o setor de construção de moradias dos EUA deve continuar fraco, sendo um freio na atividade econômica "em boa parte dos próximos 12 meses".
A reação inicial aos dados foi positiva nas bolsas. Uma leitura pode ter sido de que os dados fracos reforçam a expectativa de um aperto monetário menos agressivo pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mais adiante. À tarde, o quadro negativo prevaleceu, mas com os índices não muito distantes da estabilidade.
Entre ações em foco, Boeing subiu 6,13%, após a empresa conseguir evitar uma greve em três de suas fábricas. Já papéis de energia estiveram sob pressão, diante da baixa do petróleo, com Chevron em baixa de 2,00%, ExxonMobil de 2,53% e Chesapeake International, de 3,98%.