Os mercados acionários de Nova York registraram baixa, nesta segunda-feira, 27. Os índices chegaram a abrir em alta, ampliando ganhos da semana passada, mas ainda pela manhã o sinal passou a ser negativo. Houve quadro misto em parte da jornada, com alguma volatilidade, mas a queda se confirmou ao fim do dia, em meio a indicadores dos Estados Unidos e avaliações sobre as perspectivas para a política monetária.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,20%, em 31,438,26 pontos, o S&P 500 caiu 0,30%, a 3.900,11 pontos, e o Nasdaq teve recuo de 0,80%, a 11.514,78 pontos.
Na agenda de indicadores, as encomendas de bens duráveis dos EUA avançaram 0,7% em maio ante abril, acima da previsão de alta de 0,2% dos analistas.
Para o Citi, o dado mostra um quadro positivo para o investimento das empresas no segundo trimestre e reafirma sua visão de que os riscos de recessão no país no curto prazo são baixos.
Já a Oanda considerou que o indicador pode reforçar a expectativa por postura agressiva do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) no aperto monetário, o que tende a ser negativo para as ações.
Também na agenda do dia, as vendas pendentes de imóveis avançaram 0,7% em maio ante abril, o que contrariou a previsão de queda de 4,0% dos analistas. A High Frequency Economics avaliou que, com os preços em máximas históricas e altas nos juros hipotecários, o quadro para a venda de imóveis deve ficar sob pressão nos EUA.
Entre os setores do S&P 500 na bolsa americana, ações de energia tiveram alta forte, em jornada positiva para o petróleo. Já financeiro, serviços de comunicação e tecnologia estiveram entre as quedas.
Entre alguns papéis importantes, Boeing caiu 1,99%, JPMorgan recuou 0,80% e Goldman Sachs teve baixa de 0,65%. Apple ficou estável, Amazon recuou 2,78%, Tesla caiu 0,34% e Microsoft registrou queda de 1,05%. Alphabet perdeu 1,82%, enquanto no setor de energia Chevron subiu 1,93% e ExxonMobil avançou 2,45%.