Bolsas de NY fecham em queda, em dia de indicadores e balanços fracos

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quarta-feira, 15, em dia de dados e balanços corporativos que frustraram as previsões dos analistas. Ainda sem sinais mais claros de quando pode ser a retomada econômica diante da pandemia de coronavírus, investidores se desfizeram de ações em geral.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,86%, em 23.504,35 pontos, o Nasdaq recuou 1,44%, a 8.393,18 pontos, e o S&P 500 caiu 2,20%, a 2.783,36 pontos.

Balanços corporativos importantes, como os de Bank of America e Citigroup, frustraram as previsões dos analistas. Com isso, as ações desses bancos caíram 6,49% e 5,64%, respectivamente. Goldman Sachs chegou a recuar após resultados também piores do que o previsto, mas subiu 0,16%, após a CFRA melhorar a recomendação do papel.

Entre os indicadores, as vendas no varejo registraram queda de 8,7% em março ante fevereiro nos EUA, o maior recuo mensal da história, e a produção industrial caiu 5,4% na mesma comparação, o pior resultado desde 1946. A Oxford Economics previu que a indústria americana seguirá fraca, no quadro atual.

Entre algumas ações em foco, Apple registrou baixa de 0,91%, seguindo em queda após a companhia anunciar que venderá o modelo iPhone SE a partir de US$ 399, com preço mais baixo do que outros iPhones de olho nos mercados emergentes. Entre outras ações importantes, Microsoft recuou 1,05%, mas Netflix subiu 3,19%, com analistas otimistas sobre a demanda pelo serviço de streaming esta pandemia e elevando o preço alvo do papel. O setor aéreo também se saiu bem, com American Airlines (+2,89%) e United Airlines (+3,11%), após ontem o governo americano ter chegado a um acordo para um pacote de resgate voltado ao setor.

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