As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em queda nesta sexta-feira, 15, pressionadas pelo recuo dos preços do petróleo, mas encerraram a semana com ganhos, com o apoio do avanço das ações de companhias financeiras.
O Dow Jones fechou em queda de 0,16%, aos 17.897,46 pontos, e ganhos de 1,82% na semana; o S&P 500 recuou 0,10% e fechou aos 2.080,73 pontos e avanço de 1,62% na semana; e o índice Nasdaq perdeu 7,67 pontos (0,16%) e fechou aos 4.938,22 pontos e alta de 1,80% na semana.
Após um duro início de ano, as ações bancárias verificaram um impulso bem-vindo após vários dos maiores credores americanos divulgarem balanços que superaram as expectativas dos participantes dos mercados.
“O mercado está agitado, mas a questão é: vai continuar subindo?”, disse Quincy Krosby, estrategista de mercado da Prudential Financial. “A menos que haja uma série de notícias muito positivas, o mercado vai digerir esses ganhos, talvez recuar um pouco, e então esperar por outros catalisadores para subir de novo”, completou.
Hoje, o petróleo Brent para junho fechou em queda de 1,69% (US$ 0,74), a US$ 43,10 por barril, na IntercontinentalExchange (ICE). Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para maio recuou 1,14 (US$ 2,75%), a US$ 40,36 por barril. Na semana, os contratos acumularam ganhos de 3,03% e 2,12%, respectivamente.
A queda foi influenciada pelas dúvidas sobre se grandes produtores de petróleo podem entrar em um acordo acerca do congelamento da produção na reunião do domingo. O recuo da commodity manteve os investidores cautelosos na sessão, e as ações das companhias de petróleo recuaram 1,3% no S&P 500. Esse foi o setor que apresentou o pior desempenho do dia.
As ações do Citigroup recuaram 0,13% após subiram mais de 2,00% na sessão. O banco disse que seu lucro recuou 27% no primeiro trimestres, um recuo menor que o esperado por analistas.
No terreno positivo, a Bats Global Markets viu seus papéis avançarem 21,05%, em sua estreia no mercado de ações.
Números oficiais mostraram que a economia da China cresceu 6,7% no primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, desacelerando diante do ganho de 6,8% observado no trimestre anterior, mas em linha com as expectativas de economistas.
A leitura marcou o crescimento trimestral mais lento para a nação asiática desde 2009, mas os números da produção industrial chinesa, vendas no varejo e vendas de moradias foram mais otimistas, pintando um quadro misto para os investidores. Fonte: Dow Jones Newswires